quarta-feira, 23 de março de 2011

Secos e Molhados album de 1973



O próprio nome do grupo, Secos e Molhados, que também é o nome do álbum, atesta que seu gênero é uma mistura de tudo. No disco, há a incorporação da musicalidade da MPB da época e toques de rock and roll, baião, jazz, pop e rock progressivo. É possível encontrar nas canções do disco "características do glam rock (maquiagem e postura) e do folclore português, poesia brasileira e portuguesa, engajamento, elementos rítmicos e instrumentais da música latino-americana e do rock nos arranjos de guitarras e sintetizadores, exuberâncias performáticas com referências explícitas à androginia e à sexualidade, de forma transgressora e, ao mesmo tempo, passível de ser entendida e admirada. Em 1974, contudo, João Ricardo contestava o título de progressivo e as comparações que alguns jornalistas faziam entre o grupo e Alice Cooper. Segundo ele, "É uma coisa completamente estúpida: enquanto eles são americanos, refletem a decadência de uma sociedade superdesenvolvida, e nós somos brasileiros, um país subdesenvolvido, com toda a sorte de preocupações, principalmente em não cometer os erros já cometidos."
"Além da pluralidade de público, que por si só apontava para um produto cultural pop a ser consumido largamente dentro do espectro massivo da sociedade da época, vários gêneros musicais e influências culturais apareciam nas composições."
Herom Vargas
A base do gênero musical do disco é o pop, uma afirmação que o próprio João Ricardo concordou, numa entrevista de 1974: "Essa é a nossa linguagem [a do rock]: a reinvenção do pop, porque isso é um processo que vem a partir de algum tempo, do underground, dos beatniks, dos hippies, e então talvez seja uma reinvenção disso, mas ainda dentro de uma infraestrutura progressiva do pop, entende, e dentro do próprio momento absolutamente capitalista que vivemos hoje. Sim, porque nós, de alguma maneira, somos um produto bem acabado, sabe, da sociedade. Assim, as maiores influências do álbum, além dos The Beatles, foi o movimento predecessor Tropicalismo, sobretudo as figuras de Caetano Veloso e Gilberto Gil, como atesta João Ricardo: "eles foram extremamente importantes para a experiência do Secos & Molhados. O tropicalismo foi uma abertura para a gente ser hoje dessa forma [...] Gil, Caetano logo após, tentaram uma conscientização maior da juventude, tentaram acabar com tabus na música e em uma porção de coisas. Hoje o Secos & Molhados é um resultado disso tudo.
O Tropicalismo ficou marcado por uma linguagem arrojada e provocativa para os padrões da época e também pelo recurso do improviso, muito inovador para a época, e, de acordo com alguns autores, "preparava o terreno para as performances ousadas de músicos e intérpretes que surgiriam no cenário da música popular nos anos seguintes; dentre eles o Secos & Molhados. O álbum também abrange experimentos em gêneros suaves, muitas vezes acompanhando apenas o vocal de Ney Matogrosso e um violão ou uma flauta transversal e flauta de bambu, como acontece no folk. Por exemplo, a canção "O Patrão Nosso de Cada Dia" é visto como semelhante às obras do quarteto folk Crosby, Stills, Nash & Young.[41] Contudo, como pós-tropicalistas, o Secos e Molhados utilizou o rock como uma forma de "estilo de vida" libertário.


As letras de Secos & Molhados são originadas de poesias musicadas ou inéditas que, para alguns, "nada devem ao texto literário em termos poéticos". Esses poetas são Vinicius de Moraes, Cassiano Ricardo e Manuel Bandeira, cujos poemas foram musicados pelo líder do grupo João Ricardo, cujo pai, João Apolinário, além de jornalista também era poeta e ofereceu alguns de seus poemas ao grupo do filho. Entre as sete canções originadas de poemas, "Rosa de Hiroshima" (de Vinicius) tivera a maior repercussão. Única contribuição de Gerson Conrad, ao lado de "El Rey", é uma toada melancólica em referência aos efeitos da bomba atômica lançada em Hiroshima no final da Segunda Guerra Mundial, acompanhada ao violão com rápidas incursões de flauta no início e no fim.

Mas nem todas as canções do LP derivam de poemas. O álbum abre-se com o toque memorável do contra baixo de "Sangue Latino", composto junto com Paulinho Mendonça, construída "a partir de uma seqüência bastante econômica de acordes e com arranjo marcado por características da música pop da época." Sua letra alude à "condição latino-americana, os 'descaminhos' dos povos desse continente, bem como a sua capacidade de resistir", e é vista como uma intenção do grupo de conciliar o engajamento estético da década de 1960 com o clichê dos hits internacionais. Na verdade, os autores consideram que o álbum traz distintos gostos e padrões de consumo musical: "Primavera nos Dentes" e "Mulher Barriguda" para os engajados, "Rosa de Hiroshima" tornou-se hino dos pacifistas, "Prece Cósmica" para hippies e místicos, "Rondó do Capitão" embalava o público infantil, "O Vira" fazia a alegria do público massivo das rádios e, por fim, os poemas musicados davam o tom erudito (sem parecer pomposo) para ouvintes mais letrados.Este último, "O Vira", é um rock que conserva sua popularidade nos tempos de hoje. A letra remete à dança portuguesa conhecida pelo mesmo nome, associado à "coreografia na qual os pares (ou casais), dispostos em filas opostas, giram os corpos em 360º evitando mostrar as costas ao companheiro. A música da dança geralmente tem compasso 6/8 e é acompanhada por cavaquinho, guitarra portuguesa e tambor, mas na versão do Secos e Molhados há um desdobramento do ritmo para 4/4 com andamento de rock. Na introdução, há um forte e inovador som agudo e distorcido de guitarra elétrica acompanhada por bateria, piano e contrabaixo elétrico em walking bass.Há uma mudança de ritmo quando o grupo repete a melodia, retomando o andamento característico do gênero português com a introdução de um acordeon, aludindo a gêneros regionais brasileiros como os nordestinos e gaúchos. Sua letra também faz menção à elementos tradicionais e crendices de Portugal e do Brasil, como pirilampos, sacis e fadas. O refrão joga com o duplo: o de girar o corpo na dança portuguesa, e da transformação de homem em lobisomem.[48] À época a canção foi identificada como "elegia gay bem-humorada".
Há uma levada pop para "Prece Cósmica", que musica o poema de Cassiano Ricardo, e uma melodia singela para "Rondó do Capitão", do poema de Manuel Bandeira, tem compasso 6/8 e se transformou num clássico para o repertório infantil fazendo sucesso entre as crianças da época. "Primavera nos Dentes", originalmente um poema de João Apolinário, recebeu um tratamento de blues no início, até surgirem as vozes de Ney, João e Conrad, em que a última vogal da frase final Entre os dentes segura a primavera do poema é dado por um grito de Ney Matogrosso em voz agudíssima. O clima misterioso e silencioso da faixa é considerada como "uma ideologia escondida por debaixo do tapete sonoro construído pelos músicos da banda.




O disco foi lançado em agosto de 1973 e sua festa de lançamento aconteceu no Teatro Aquarius, situado no mesmo bairro em que a banda se formou. Foi um recorde histórico na indústria fonográfica brasileira: vendeu mais de 300 mil cópias nos primeiros 60 dias. O álbum também foi lançado em Portugal, no México e na Argentina e o grupo gravou uma versão em espanhol de "Sangue Latino" chamada "Sangre Latina". Em menos de um ano, as vendas do disco chegaram a marca de 1 milhão de cópias; apenas Roberto Carlos vendia mais e, ameaçado de perder o posto de maior vendedor de discos do país, lançou em 1974 o álbum Roberto Carlos em que a música "É Preciso Saber Viver" trazia um "solo de guitarra hipnotizante, moderno tal qual a sonoridade presente no primeiro disco do Secos e Molhados.A Continental produziu apenas 1.500 cópias do trabalho, porém a aparição deles em rede nacional na estreia do Fantástico da Rede Globo provocou curiosidade na audiência e fez com que os 1.500 discos se esgotassem rapidamente, ao que os executivos ordenaram que vinis de outros artistas que não estavam vendendo fossem derretidos para fabricar mais cópias do primeiro álbum, uma vez que faltava matéria-prima disponível para prensar mais discos.Segundo conta o próprio Ney Matogrosso,
“ A gravadora achou que venderia 1.500 em um ano. Vendeu em uma semana. Como o mercado vivia uma crise de vinil, a gravadora começou a pegar os discos que não estavam vendendo e derreter para fazer o nosso. ”
—Ney Matogrosso, 2003.
Seguindo o sucesso de vendas do LP, o Secos e Molhados foi projetado a nível nacional. Realizaram uma temporada no Teatro Itália, com grande sucesso, fizeram excursão no México, onde ficaram populares, e viajaram ao Rio de Janeiro para dar um concerto no Maracanãzinho em fevereiro de 1974, a maior apresentação do conjunto até então, prevista para trinta mil pessoas, embora noventa mil tenham ficado de fora do estádio. A partir daí, entrariam novamente em estúdio para gravarem o segundo álbum e depois se dissolverem por conflitos internos. Quando a formação clássica do grupo terminou, o jornalista Sérgio Vaz, em setembro de 1974, escreveu: "Pobre Continental. Ela é a gravadora brasileira que mais grava gente nova, desconhecida. [...] Secos e Molhados era a mina de ouro da empresa, um conjunto que compensava—financeiramente—as experiências com muitos outros grupos ou compositores novos. E a mina secou.
As rádios brasileiras passaram a executar todas as canções do álbum recém-chegado às lojas. As músicas "O Vira" e "Sangue Latino" viraram hits nas estações e tocavam frequentemente. Na verdade, as rádios da época, em face ao sucesso do conjunto, passavam em suas sessões todas as faixas do disco, como conta Luhli, "O disco tocava todas as faixas no rádio: ele não estourou uma música, era o disco inteiro, você ouvia todas as faixas no rádio".

Apesar de nos dias de hoje o som do vinil do Secos & Molhados ser considerado um pouco "parco" por conta dos recursos da época,[62] fato que foi melhorado a partir dos relançamentos em CDs, ele foi logo considerado um disco muito bem tocado pelos músicos. Em texto de 1974, Sérgio Vaz escreveu, comparando-o ao segundo álbum do grupo:
"Não que o primeiro disco de Secos e Molhados seja ruim, nem que o segundo disco seja ruim. As falhas do primeiro, as falhas técnicas, de produção e gravação, foram corrigidas. O disco é bem feito e bem acabado. Pelo que o primeiro disco mostrou, e agora esse novo, é fácil perceber que Secos e Molhados não estava de forma alguma interessado em criar, inovar, inventar, mudar, crescer—como um Caetano, um Gil, um Chico Buarque, um Milton Nascimento.
A recepção popular parece ter visto alegria e esperanças numa época de "sufoco político com uma "fúria contestadora do rock" por parte dos jovens, "gerando um sentimento coletivo de subversão simbólica".Ney Matogrosso, no entanto, em 2006, falou que "Quando escuto o disco do grupo, fico impressionado que nos considerassem um grupo de rock. Há músicas com uma voz e um violão, uma voz e um piano, é um trabalho totalmente realizado em cima de poemas. E, como ele teve muita penetração popular, formou o pensamento dos brasileiros. Era a atitude desafiante, provocadora e transgressora que nos fazia roqueiros, não a música. [...] É notável como naquele momento o povo absorveu um trabalho 'requintado' com a palavra, como eram as letras dos Secos e Molhados. Em crítica de 1974, o repórter Maurício Kubrusly escreveu: "É música alegre, descontraída, não se preocupando com qualquer denúncia. Secos e Molhados é puro entretenimento. Uma postura jornalística que no decorrer do tempo foi tida como errônea.
Hoje em dia o disco é visto como um verdadeiro clássico e uma obra-prima. O álbum ficou em quinto lugar na Lista dos 100 maiores discos da música brasileira da Rolling Stone Brasil em 2007, que elegia os melhores discos do Brasil de todos os tempos de acordo com especialistas e jornalistas no assunto. Mostrando interesse no exterior, também foi posicionado em 97ª lugar na lista "Los 250: Essential Albums of All Time Latin Alternative - Rock Iberoamericano" (Os 250 álbuns essenciais de todos os tempos de Rock Latino) da revista Al Borde de 2006. Sua capa foi eleita a melhor capa de disco do Brasil, segundo pesquisa encomendada pelo jornal Folha de São Paulo em 2001 com 146 personalidades da área artística e do jornalismo. Alvaro Neder da allmusic, escrevendo sobre o álbum, notou seu "caleidoscópio de ritmos, do blues norte-americano até o vira português, rendido a uma entrega pop com abundância de guitarras e percurssão brasileira, destinado a proporcionar uma atmosfera psicodélica do Brasil em um álbum cheio de sinceridade artística."[72] Em 1997, com o relançamento do LP em formato CD, as mais de 250 mil cópias vendidas levaram o álbum a receber certificação de disco de platina da ABPD


O álbum é tido como um dos mais inovadores da música popular brasileira e, por conta de seus poemas, atribuiu-se a ele uma riqueza lírica "pouco vista na MPB. Numa época de controle e censura, ao lado de artistas como Walter Franco, Tom Zé, Jards Macalé e Jorge Mautner, o disco do grupo também conseguiu ser criativo e experimental. Segundo o jornalista Felipe Tadeu, "O grupo conseguiu com o seu álbum inicial restaurar a liberdade estética e comportamental no Brasil depois do fim do Tropicalismo, num acinte contra a carranca dos verdugos que ocuparam Brasília e ditaram vetos moralizantes, torturando gente, insuflando a barbárie."[24] Ainda nos dias de hoje o álbum é alvo de estudos, mais recentemente de Affonso Romano de Sant'Anna, sobre a relação entre a escrita do texto da música popular e a poesia moderna brasileira.



Para os jornalistas, o álbum e o próprio Secos e Molhados possibilitaram uma "verdadeira reinvenção da música pop nacional no início dos anos 1970". O disco foi um dos maiores fenômenos pop no Brasil, configurando o rock como ritmo musical em voga na cena cultural brasileira. Os autores consideram que canções como "Sangue Latino", "Primavera nos Dentes" e "Prece Cósmica" tinham o respaldo "da extravagância musical e sonora e do uso "corriqueiro de figuras de linguagem antes restritas à literatura. Segundo Luhli, a co-autora de "O Vira", "A força maior do Secos e Molhados não foi o Ney rebolando, mas porque era o primeiro disco que barrou a censura [...] Foi um grito de liberdade muito forte numa época de uma lavagem cerebral absurda. Este trabalho fonográfico, que utilizava guitarras e contra-baixos, levou o grupo a se inscrever numa categoria privilegiada entre as bandas e músicos que levaram o Brasil da bossa nova à Tropicália e então para o rock brasileiro, um estilo que só floresceu expressivamente nos anos 80.


Em 2003, foi lançado o álbum Assim Assado

- Tributo ao Secos e Molhados, produzido por Rafael Ramos e lançado pela Deck Disc, numa releitura deste disco de 1973, em homenagem aos 30 anos do grupo, com as mesmas canções cantadas, respectivamente, por Nando Reis, Falamansa, Toni Garrido, Ira!, Eduardo Dusek, Capital Inicial, Pitty, Matanza, Arnaldo Antunes, Raimundos, Pato Fu, Marcelinho da Lua e Ritchie—uma geração pós-Secos e Molhados.
A revista Superinteressante de 2004 realizou uma matéria especial intitulada "Obras Fundamentais da História do Rock Brasileiro" em que escreveu sobre o álbum: "Não há nada no mundo, nem feito antes, nem durante, nem depois, sequer parecido com o Secos & Molhados e o som que o grupo registrou em seu primeiro e antológico álbum. [...] Era pop até não poder mais—desde as canções até ao visual (e a antológica capa do disco, claro). Extremamente bem tocado e gravado,até hoje o frescor de faixas como "Assim Assado", "Fala" e "Sangue Latino" se mantém intacto."

terça-feira, 22 de março de 2011

Dica da semana: 4 hero


Dego MacFarlane e Mark "Mac" Clair conhecem-se desde sempre, cresceram ouvindo soul, funk, jazz e hip hop em rádios piratas de Londres e a acompanhar as criações dos Mazelle Brothers e Patrice Rushen a Africa Bambaataa, da gravadora Respond de Paul Weller aos primeiros lançamentos da Tommy Boy. Quando saíram da escola, traziam um o diploma em Construção Civil e outro em Engenharia Electrónica, respectivamente. Depois, formavam-se como piratas do éter na rádio Strong Island. Daí, mudaram-se com todas as suas armas criativas e bagagem musical para formarem a Reinforced Records e os 4 Hero, inaugurando a gravadora em 1989 com "Rising Son". Venderam 800 cópias em vinil. O segundo single "Mr. Kirks Nightmare"(fodastica viagem de do pesadelo do Mr kirk) vendeu mais de 24 mil. Em pouco tempo, transformaram-se numa das referências da cena hardcore que viria a metamorfosear-se em drum'n'bass e apostaram numa série de nomes novos como Goldie. O ecletismo e diletantismo musical da dupla deram origem a uma série de projectos com outras tantas abordagens musicais. Dego foi o primeiro a estrear-se, nos meandros do hip hop, com DJ Bizness como PDA. Em 1991, os 4 Hero iniciaram as suas manobras paralelas como Partners Inc., entrando pela house dentro. Seguiram-se projectos de exploração do breakbeat em todas as frentes, entre instrumentais e canções, sob designações como Nu Era, Tom and Jerry(maximum stile) e Jacob's Optical Stairway. Dego lançou-se também como Tek 9 e Mark como Manix.
Os 4 Hero lançaram apenas três álbuns de originais, mas foram suficientes para marcarem a história do drum'n'bass para sempre. Em 1991, desbravaram o género com "In Rough Territory", e em 1994 com "Parallel Universe" demonstraram todo o potencial e plasticidade das combinações em ritmo acelerado de "bateria e baixo". Em 1998, "Two Pages" serviu como confirmação definitiva, sofisticada e elegante da tese elaborada 4 anos antes.
Mark e Dego, são uma das mais conseguidas duplas da dance music, abrangendo um largo espectro estílistico nos seus vários projectos, e completando qualquer lacuna com trabalhos de colaboração e remistura com nomes como Nicolette, Dj Krush, Courtney Pine, Josh Wink, King Britt, Juan Atkins, Ursula Rucker, etc, etc, etc.

terça-feira, 1 de março de 2011

Village People fará dois shows no Brasil em maio





O Village People anunciou em seu site oficial duas datas de show no Brasil. O grupo, que comemora 30 anos de existência, se apresenta no HSBC Brasil, em São Paulo, em 27 de maio. No dia seguinte, a performance será em Florianópolis, no Floripa Music Hall.


Os ingressos já estão à venda. Em São Paulo, custam entre R$ 80 e R$ 250 e, na capital catarinense, saem por no mínimo R$ 100 e no máximo R$ 400.



O grupo, dono de hits como "Macho Man", "Y.M.C.A." e "Go West", hoje conta com apenas alguns dos integrantes originais: Felipe Rose (o Índio), David Hodo (o operário) e Alex Briley (o soldado). Veja mais informações sobre os shows abaixo:

Village People
São Paulo
27 de maio
HSBC Brasil - R. Bragança Paulista, 1281 - Chácara Santo Antônio
R$ 80 (setor 3), R$ 140 (setor 2), R$ 150 (cadeira alta), R$ 180 (setor 1), R$ 220 (frisas), R$ 240 (setor VIP), R$ 250 (camarote) ou R$ 280 (setor VIP premium) - há meia entrada para todos os setores
Vendas online: www.ingressorapido.com.br
Informações: www.hsbcbrasil.com.br

Florianópolis
28 de maio
Floripa Music Hall - Rua Henrique Valgas, 113 - Centro
R$ 100 (pista), R$180 (mezanino), R$ 200 (pista premium), de R$ 250 a R$ 400 (camarote) - valores relativos ao primeiro lote